domingo, 3 de julho de 2011

O Fabuloso destino de Amélie Poulain


O "Fabuloso Destino de Amélie Poulain"

("Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain" - FRA 2001)


Este filme conta as coisas simples da vida e as maluquices de uma família e uma menina que nunca teve amigos e que está à busca do amor. Ela faz uma descoberta em seu banheiro onde sempre fica fechada em seu mundo interior. Decide então ajudar as pessoas e com isso aprende a ajudar a  si mesma. 
Uma das cenas interessantes e engraçadas do filme é quando mostra o gosto de cada personagem da família Poulain. A mãe de Amélie, por exemplo, acha muito divertido tirar todas suas coisas da bolsa e as colocar uma-a-uma de volta. E o pai que gosta de esvaziar sua caixa de ferramentas, limpar e colocá-las de volta também.
Coisas simples que todos nós fazemos, mas não prestamos atenção o quanto isso é ridículo. No decorrer das cenas existe uma mescla de humor com ternura. O resultado é que o espectador fica tocado pela inocência de Amélie e se pergunta: será que ainda existem pessoas boas? Pessoas capazes de dar a mão a um ceguinho e ajudá-lo a atravessar a rua? Pessoas que descrevem um simples trajeto para alguém que não pode ver? Coisas tão facéis e ao mesmo tempo tão difíceis de fazer.
Amélie anda de metrô e sempre dá esmola aos mendigos. Num domingo, um mendigo recusa-se a receber a moeda, dizendo que não trabalha aos domingos. Isso é muito engraçado e ao mesmo tempo impossível de se imaginar em um mundo onde todos estão preocupados consigo mesmo, mergulhados em seu ‘mundinho’ individualizado.
O filme nos remete ao texto 'Terrorismo Poético' do escritor anarquista Hakim Bey  e seu livro "CAOS: Terrorismo Poético e outros Crimes Exemplares", onde descreve várias práticas que visam transformar a existência em algo mais interessante: “Arrombe casas, mas, ao invés de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Rapte alguém e faça-o feliz”.
E também ao Barroco que foi um movimento artístico-literário dos séculos XVI e XVII, caracterizado pelos contrastes, oposições e dilemas,onde o homem buscava a salvação ao mesmo tempo em que queria usufruir dos prazeres mundanos, surgindo daí os conflitos. É o Antropocentrismo (homem) opondo-se ao Teocentrismo (Deus). O homem deste período está entre o céu e a Terra. Mesmo se valorizando, ele vivia atormentado pela ideia do pecado, então vivia buscando a salvação. As principais características são: culto dos contrastes presença da antítese: claro/escuro, vida/morte, tristeza/alegria e também do pessimismo e da intensidade, caracterizada pelos exageros.




COISAS QUE EU GOSTO

Eu gosto de morder o lado oposto da ponta da caneta. Gosto de
andar descalça. Antes de começar a ler um livro
gosto de ler a última frase desse livro para quando eu
terminar, esta frase tenha sentido. Uma coisa que eu faço
com frequência quando estou deitada na cama é tirar o
lençól com o pé. Uma coisa que eu sempre faço que não
tem sentido é anotar coisas supérfluas. Eu não consigo
tomar banho sem ouvir música . Gosto de
acordar sentindo cheiro de café, mesmo não gostando de
café. Quando estou me arrumando coloco sempre a meia
direita primeiro, não sei por quê. Gosto de estalar os dedos
com muita frequência. Gosto também de abrir e fechar
gavetas sem nenhum motivo. Gosto de falar a palavra
esdrúxula. Gosto quando olho as horas e elas estão iguais,
por exemplo: 09:09 ou 22:22, coisas assim...


COISAS QUE EU NÃO GOSTO
             Não gosto de andar do lado direito quando estou
acompanhada, e também de andar com luz no meu rosto. Não
gosto de não sentir o meu braço. Não me sinto bem quando
alguém me olha por muito tempo. Sinto-me mal quando tenho
que fazer a mesma coisa várias vezes. Não gosto de morder a
língua. Não gosto de quebrar a unha. Não gosto de
musiquinhas irritantes. Não gosto quando quebra a ponta do
lápis. Não gosto quando atendo o telefone pergunto o nome da
pessoa e ela não fala. Não gosto que as pessoas falem de boca
cheia. Não acho muito legal ver a pele das pessoas
desidratadas. Odeio quando perto da unha da mão fica cheio
de ‘pelinhas’.
Se tem uma coisa que me irrita é ouvir zumbido de
mosquitos. Não gosto de jeito nenhum quando gruda uma bala
no dente. Não gosto de lavar a louça e minha mão ficar
enrugada. Não gosto de engasgar com a própria saliva, eu acho
isso muito idiota. Odeio barulho de garfo arranhando o prato
e coisas do gênero.
Nádia Marcela da Costa – 7ª série A




COISAS QUE EU GOSTO
Eu gosto de tomar coca-()cola no café da manhã. Gosto de abrir a geladeira para nada. Gosto de estourar plástico bolha. Gosto de chegar a casa sem que meus pais estejam e ter a liberdade de fazer o que eu quiser. Gosto de fingir que estou doente para não ir à escola, principalmente na quinta-feira que é quando tem duas aulas de inglês... Gosto de ficar escrevendo trechos de músicas sem necessidade, mas não qualquer trecho, são trechos para refletir, que geralmente falam de momentos que eu estou passando. Gosto de abraço nos momentos bons e ruins, nos bons para dividir a minha felicidade e nos ruins para me sentir melhor... Eles sempre são bons para quaisquer momentos... Gosto de estalar os dedos da mão no frio, mesmo sabendo que vai doer. Gosto de ficar deitada no sofá assistindo a MTV ou aqueles ‘programinhas’ de final de semana. Gosto de apertar a bunda dos meus amigos. Se tiver uma na minha frente eu não consigo me controlar. Gosto de fazer brigadeiro de panela no frio e comer com os amigos assistindo a um filme de comédia. Gosto também de dormir e acordar ouvindo música. Eu sou movida a isso!


COISAS  QUE EU NÃO GOSTO
Não gosto de pessoas que abraçam pendurando. Não gosto quando a bala gruda nos dentes. Odeio quando fico muito tempo no banho e os dedos ficam enrugados. Não gosto quando estou assistindo televisão e pego no sono antes de passar a parte que eu queria ver. Odeio quando meu quarto chega num ponto crítico e precisa ser arrumado. Não gosto quando coloco alguma coisa em algum lugar e depois ela simplesmente desaparece. Não gosto quando acabo de pintar as unhas e eu bato em algum lugar, ou então quando ela quebra um dia antes de eu ir a algum lugar importante. Não gosto daqueles encontros de família de final de ano.  Não gosto daquelas tias chatas que ficam contando histórias de quando tinham ‘a minha idade’ e ficam fazendo perguntas: - E você já está namorando? Não gosto quando as tias chatas estão nos encontros de família... Duas coisas ruins juntas não dão certo (acho que ninguém gosta). Não gosto de estar com machucados e ematômas e não saber como isso aconteceu.
Aline Donat - 7ª A

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